quinta-feira, agosto 30, 2007
Farol da Barra
Quando o sol se põe
Vem o farol
Iluminar as águas da Bahia
No Farol da Barra, o encontro é pouco
A conversa é curta, tudo é tão rápido como
se furta
Como a luz bate nas águas
Como tudo que se passa
Com tanto cabeludo, com tanto pôr-do-sol
Bem cabia uma profecia: até o ano 2000,
O Farol além do pôr-do-sol
será o pôr-do-som
Onde verás uma realejo, onde verás um violão
(Novos Baianos)
segunda-feira, agosto 27, 2007
um canto de afoxé para o bloco do Ilê
I...lê aiê
Como você é bonito de se ver
I.....lê aiê
Que beleza mais bonita de se ter
I.........lê aiê
Sua beleza se transforma em você
I.........lê aiê
Que maneira mais feliz de viver
I...lê aiê
Como você é bonito de se ver
I.....lê aiê
Que beleza mais bonita de se ter
I.........lê aiê
Sua beleza se transforma em você
I.........lê aiê
Que maneira mais feliz de viver
[Caetano Veloso]
Como você é bonito de se ver
I.....lê aiê
Que beleza mais bonita de se ter
I.........lê aiê
Sua beleza se transforma em você
I.........lê aiê
Que maneira mais feliz de viver
I...lê aiê
Como você é bonito de se ver
I.....lê aiê
Que beleza mais bonita de se ter
I.........lê aiê
Sua beleza se transforma em você
I.........lê aiê
Que maneira mais feliz de viver
[Caetano Veloso]
sábado, agosto 25, 2007
Luz do Sol
Desta vez você chegou, arrebatou
Alegria e calma do meu lar
Desta vez você chegou, arrebatou
Alegria e calma do meu lar
Quando estiver assim não me apareça
Saia, desapareça
Não me chegue assim, desapareça
Saia, desapareça
Quando estiver assim não me apareça
Saia, desapareça, hey
Saia, desapareça, hey
Saia, desapareça da minha vista
Apareça como a luz do sol
Batendo na porta do meu lar
Apareça como a luz do sol
Batendo na porta do meu lar
Quero ver de novo a luz do sol, eh eh eh
Quero ver de novo a luz do sol, eh eh eh
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
Que me brilha, acende, aquece e me queima
Batendo na porta do meu lar, ahn!
Eu sou o Sol
Ela é a Lua
Quando eu chego em casa
Ela já foi pra rua
Ah, eu sou o Sol
Ela é a Lua
Quando eu chego em casa
Ela já foi pra rua
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
{Carlos Pinto – Waly Salomão}
Alegria e calma do meu lar
Desta vez você chegou, arrebatou
Alegria e calma do meu lar
Quando estiver assim não me apareça
Saia, desapareça
Não me chegue assim, desapareça
Saia, desapareça
Quando estiver assim não me apareça
Saia, desapareça, hey
Saia, desapareça, hey
Saia, desapareça da minha vista
Apareça como a luz do sol
Batendo na porta do meu lar
Apareça como a luz do sol
Batendo na porta do meu lar
Quero ver de novo a luz do sol, eh eh eh
Quero ver de novo a luz do sol, eh eh eh
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
Que me brilha, acende, aquece e me queima
Batendo na porta do meu lar, ahn!
Eu sou o Sol
Ela é a Lua
Quando eu chego em casa
Ela já foi pra rua
Ah, eu sou o Sol
Ela é a Lua
Quando eu chego em casa
Ela já foi pra rua
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
Quero ver de novo a luz do sol
{Carlos Pinto – Waly Salomão}
sexta-feira, agosto 24, 2007
O segundo sol
Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com a sombra exemplar
O que os astronomos diriam se tratar
De um outro cometa
Nao digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, voce disse e eu não pude acreditar
Mas voce pode ter certeza de que
O seu telefone ira tocar
Em sua nova casa que abriga agora a trilha
Incluida nessa minha confissão
Eu so queria te contar
Que eu fui la
fora e vi dois sois num dia
E a vida que ardia sem explicação
Explicação
Nao tem explicação
Explicacao, não
Nao tem explicação
Explicacao
Nao tem, nao tem explicação
Explicação
Nao tem explica....ção
Nao tem, não tem
[Nando Reis]
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com a sombra exemplar
O que os astronomos diriam se tratar
De um outro cometa
Nao digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, voce disse e eu não pude acreditar
Mas voce pode ter certeza de que
O seu telefone ira tocar
Em sua nova casa que abriga agora a trilha
Incluida nessa minha confissão
Eu so queria te contar
Que eu fui la
fora e vi dois sois num dia
E a vida que ardia sem explicação
Explicação
Nao tem explicação
Explicacao, não
Nao tem explicação
Explicacao
Nao tem, nao tem explicação
Explicação
Nao tem explica....ção
Nao tem, não tem
[Nando Reis]
quarta-feira, agosto 22, 2007
Quando ela dorme em minha casa
Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando
Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando
Sonhos de lata e de rosas
Gritam no silêncio branco do muro
Com o futuro em suas asas
Ela se vai
Ela se foi
E esses versos são lamentos
Que eu deixo nas calçadas
Canções que inventam pedras sobre a fome
Aí escreverei teu nome
No azul do firmamento
Onde a dalva apareceu
Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando
Quando ela dorme em minha casa
O mundo acorda cantando
Sonhos de lata e de rosas
Gritam no silêncio branco do muro
Com o futuro em suas asas
Ela se vai
Ela se foi
E esses versos são lamentos
Que eu deixo nas calçadas
Canções que atiram pedras sobre a fome
Aí escreverei teu nome
No azul do firmamento
Onde a dalva apareceu
(Zeca Baleiro)
segunda-feira, agosto 20, 2007
Fruta Gogóia
Eu sou uma Fruta Gogóia
Eu sou uma moça
Eu sou Calunga de Louça
Eu sou uma jóia
Eu sou a chuva que móia
Que refresca bem
Eu sou o balanço do trem
Carreira de Tróia
Eu sou a Tirana Bóia
Eu sou o mar
Samba que eu ensaiar
Mestre não óia
(Folclore - cantado por Gal Costa)
domingo, agosto 12, 2007
Futuros amantes
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
[Chico, o Buarque]
sexta-feira, agosto 10, 2007
A pedra mais alta
Me resolvi por subir na pedra mais alta
Pra te enxergar sorrindo da pedra mais alta
Contemplar teu ar, teu movimento, teu canto
Olhos feito pérola, cabelo feito manto
Sereia bonita sentada na pedra mais alta
To pensando em me jogar de cima da pedra mais alta
Vou mergulhar, talvez bater cabeça no fundo
Vou dar braçadas remar todos mares do mundo
O medo fica maior de cima da pedra mais alta
Sou tão pequenininho de cima da pedra mais alta
Me pareço conchinha ou será que conchinha acha que sou eu?
Tudo fica confuso de cima da pedra mais alta
Quero deitar na tua escama
Teu colo confessionário
De cima da pedra não se fala em horário
Bem sei da tua dificuldade na terra
Farei o possível pra morar contigo na pedra
Sereia bonita descansa teus braços em mim
Não quero tua poesia teu tesouro escondido
Deixa a onda levar todo esboço de idéia de fim
Defina comigo o traçado do nosso sentido
Quero teu sonho visível da pedra mais alta
Quero gotas pequenas molhando a pedra mais alta
Quero a música rara o som doce choroso da flauta
Quero você inteira e minha metade de volta
[O Teatro Mágico]
Pra te enxergar sorrindo da pedra mais alta
Contemplar teu ar, teu movimento, teu canto
Olhos feito pérola, cabelo feito manto
Sereia bonita sentada na pedra mais alta
To pensando em me jogar de cima da pedra mais alta
Vou mergulhar, talvez bater cabeça no fundo
Vou dar braçadas remar todos mares do mundo
O medo fica maior de cima da pedra mais alta
Sou tão pequenininho de cima da pedra mais alta
Me pareço conchinha ou será que conchinha acha que sou eu?
Tudo fica confuso de cima da pedra mais alta
Quero deitar na tua escama
Teu colo confessionário
De cima da pedra não se fala em horário
Bem sei da tua dificuldade na terra
Farei o possível pra morar contigo na pedra
Sereia bonita descansa teus braços em mim
Não quero tua poesia teu tesouro escondido
Deixa a onda levar todo esboço de idéia de fim
Defina comigo o traçado do nosso sentido
Quero teu sonho visível da pedra mais alta
Quero gotas pequenas molhando a pedra mais alta
Quero a música rara o som doce choroso da flauta
Quero você inteira e minha metade de volta
[O Teatro Mágico]
sexta-feira, agosto 03, 2007
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