Meu grande bem
Pudesse eu ver a estrada
Pudesse eu Ter
A rota certa que levasse até
Dentro de ti
Meu grande bem
Só vejo pistas falsas
É sempre assim
Cada picada aberta me tem mais
Fechado em mim
És o luar
Ao mesmo tempo luz e mistério
Como encontrar
A chave desse seu riso sério...
Doçura de luz
Amarga e sombra escura
Procuro em vão
Banhar me em ti
E poder decifrar
Teu coração
És o luar
Ao mesmo tempo luz e mistério
Como encontrar
A chave desse seu riso sério...
Ó grande mistério
Meu bem doce luz
Abrir as portas deste império teu
E ser feliz...
(Beto Guedes)
quinta-feira, janeiro 27, 2005
terça-feira, janeiro 18, 2005
Quem é você?
quem é você
por que te vejo sem te ver
quem é você
sabe você,
por que te sinto sem te ver
quem é você,
por que te espero sem saber
que é você
quem sabe lá,
no fim do coração
você é só prá mim a solidão
quando eu te ver,
não sei se vou me conhecer
o que vai ser
será por mim, por ti,
porque decerto nem sei mais,
por onde anda a minha paz
quem é você,
por que te amo sem querer,
alguém por mim,
me faça enfim te conhecer
prá eu ser feliz
por que te vejo sem te ver
quem é você
sabe você,
por que te sinto sem te ver
quem é você,
por que te espero sem saber
que é você
quem sabe lá,
no fim do coração
você é só prá mim a solidão
quando eu te ver,
não sei se vou me conhecer
o que vai ser
será por mim, por ti,
porque decerto nem sei mais,
por onde anda a minha paz
quem é você,
por que te amo sem querer,
alguém por mim,
me faça enfim te conhecer
prá eu ser feliz
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quarta-feira, janeiro 12, 2005
Marcha de Quarta-feira de Cinzas
Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou.
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri, se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor.
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade...
A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar.
Porque são tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe...
Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz.
(Vinícius de Moraes)
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