Qualquer dia desses vou descer as ruas vou entrar nos bares vou beber os mares pra criar coragem e te procurar vou pela Fradique cantando um bolero feito um Valdick gentil e sincero coração errante que só quer amar desço a Purpurina onde a tarde brilha sobre a minha sina sol e maravilha com o peito em brasa desejando brisa na rua Harmonia escrevo um poema o céu é um cinema quando finda o dia
sou bailarino gira mundo poeta sem endereço assustado e vivido um menino encantado que sonha viver pra sempre na barra do seu vestido
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