terça-feira, setembro 28, 2004

Nós dois



E nós que nem sabemos quanto nos queremos
Que nem sabemos tudo que queremos,
Como é difícil o desejo de amar
Você que nem me soube quanto eu quis
Que não me coube, não me viu raiz,
Nascendo, crescendo nos terrenos seus
Eu na janela olhando a lua, perguntando a lua
Onde você foi amar?
E nós que nem soubemos nos querer de vez
Estamos sós laçados em dois nós
Um que é meu beijo outro é o lábio seu
Não sei sair cantando sem cantar você,
Eu sei cantar mais conto com você
Eu vou seguir mas vou seguir você
Queria que assim sabendo se a gente se quer
Queria me rimar no seu colo mulher
Vencer a vida como ela vier
Ganhar o seu chegar no chegar meu
Dar de mim o homem que é seu
Ganhar o seu chegar no chegar meu,
Dar de mim o homem que é seu


(Tadeu Franco)

Lado a Lado

Fica assim acertado que a gente não separa mais
Coladinho, lado a lado, juntinho, amarrado, é bom demais
Fica assim acertado que a gente não separa mais
Coladinho, lado a lado, juntinho, amarrado, é samba, é jazz

Você fez o meu coração sorrir no inverno
Trouxe sorte pra minha canção
Amor eterno

Eu até já estava conformado, no meu canto tristinho e sofrendo
Mas você me ligou e foi dizendo
"Volta logo amor que eu tô morrendo"

Desde então a alegria tomou conta
Comecei a chorar de tão feliz
Minha cabeça até hoje anda tonta
Você é tudo que eu quero, eu tô feliz!

(Orlando Morais)

O sol nascerá


A sorrir
Eu pretendo levar
A vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
Finda a tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém
Para amar


(Cartola)

Carinha linda

Cabelo molhado ao sol
caído nos ombros dourados de contra-luz
O mar de milhas azuis
escorre entre os seios na pele de alguém
que eu quero bem
O sal que tempera a cor
e deixa o seu gosto na língua do meu amor
que sabe me enlouquecer
e eu "armo a barraca" na areia pra não dizer:
Que carinha linda!
que olhar safado, gesto alucinado
me deixa passado, inseguro de ciúme sem saber porquê.


(Jorge Vercilo)

Por tudo o que for


E depois,
A luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aqui
Sem você é tão ruim, não tem sentido, prazer
Não há mais nada
Por favor,
Não me interpreta mal
Eu não queria nem devia te magoar
O tempo vem, o tempo vai
Passa por mim meio assim devagar

Vou dormir sentindo
O que a solidão pode fazer
A um ser ferido, por saber que o erro era meu
Já passou,
Agora já passou
Mas foi tão triste que eu não quero nem lembrar
Ver você
Ter você
O querer mais de nós dois não tem nada demais
E pensar
Você aparecer
Pela janela tão bonita de manhã
Vem pra mim e não vai mais
Me abraça me abraça por tudo que for

(Lobão)

Haja o que houver


Haja o que houver
eu estou aqui
haja o que houver
espero por ti
volta no vento
ó meu amor
volta depressa
por favor
há quanto tempo
já esqueci
porque fiquei
longe de ti
cada momento
é pior
volta no vento
por favor
eu sei, eu sei
quem és para mim
haja o que houver
espero por ti

(Madredeus)

Sete mil vezes



Sete mil vezes
Eu tornaria a viver assim
Sempre contigo
Transando sob as estrelas
Sempre cantando
A música doce que o amor
Pediu pra eu cantar
Noite feliz
Todas as coisas são belas
Sete mil vezes
E em cada uma outra vez querer
Sete mil outras
Em progressão infinita
Quando uma hora é grande e bonita
Assim, quer se multiplicar
Quer habitar
Todos os cantos do ser
Quarto crescente pra sempre
Um constante quando
Eternamente o presente você me dando
Sete mil vidas
Sete milhões e ainda um pouco mais
É o que desejo e o que deseja esta noite
Noite de calma e vento
Momento de prece e de carnavais
Noite de amor
Noite de fogo e de paz

(Caetano Veloso)

Uma noite sem você

Uma estrela brilha na brecha da noite
Clareando o calabouço da minha alma
No escuro e sem você eu perco a calma
Hora amarga que me encharca em seu açoite
A paixão me esquartejando com sua foice
E a garganta vomitando um grito rouco
Chamei tanto que eu quase fico louco
Quis mostrar um pouco do meu sentimento
Que uma noite sem você é muito tempo
E uma vida com você é muito pouco

A saudade incendiando a madrugada
No silêncio queima a chama da alegria
Inda lembro de você naquele dia
Me beijando me dizendo que me amava
Te amei tanto que eu não imaginava
Que sozinho ficaria triste e ôco
Quando o mundo me chamava eu tava mouco
Galopando no vagão do pensamento
Que uma noite sem você é muito tempo
E uma vida com você é muito pouco.


(João Linhares)

Pra você gostar de mim

vou comprar dois automóveis
um pra mim outro pra ti
vou comprar mais dois imóveis
um prá mim outro pra ti
mas isso não constrói nada
porque o que você precisa
não se pode comprar
porque o que você precisa
não se encontra num bar
porque o que você precisa
é muito sim é muito singular
eu sou teimoso
eu vou comprar dois automóveis
um pra mim outro pra ti
vou comprar mais dois imóves
um pra mim outro pra ti
vou jogar toda esperança
numa conta de poupança
pra você gostar de mim
mais isso não costrói ...
vou levar você pra copa
vou lhe mostrar toda europa
pra você gostar de mim.


(Vital Farias)

Equalize



As vezes se eu me distraio
Se eu não me vigio um instante
Me transporto pra perto de você
Já vi que não posso ficar tão solta
Me vem logo aquele cheiro
Que passa de você pra mim
Num fluxo perfeito
E enquanto você conversa e me beija
Ao mesmo tempo eu vejo
As suas cores no seu olho, tão de perto
me balanço devagar, como quando você me embala
O ritmo rola fácil, parece que foi ensaiado

E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é

Eu vou equalizar você
Numa frequencia que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim

Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais
Até parece que você já tinha
O meu Manual de Instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque, quando você me abraça, o mundo gira devagar

E o tempo é só meu e ninguém registra a cena
De repente vira um filme, todo em camera lenta
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você ( Repete 2 vezes)
Numa frequencia que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim.


(Pitty)

Não quero saber seu nome

NÃO LIGO PROS SEUS DEFEITOS
SE MORA LONGE OU NÃO
NÃO LEMBRO SEU TELEFONE
NÃO ME FALE SOBRE SEUS MEDOS
SE TEM SEGREDOS
PRA CONTAR OU NÃO

TUDO O QUE EU PRECISO
É SÓ ME APAIXONAR OUTRA VEZ
NÃO EU NÃO DESISTO
E EU POSSO TE PROVAR QUE EXISTE
NÃO SEI SOBRE SEUS PLANOS
NÃO QUERO SABER SEUS VÍCIOS
SE TEM AMIGOS LEGAIS OU NÃO
NEM MESMO QUANTOS ANOS
SE ME ESPERA HÁ ALGUNS ANOS
OU SE VAI MUDAR UM DIA OU NÃO
TUDO O QUE EU PRECISO
É TALVEZ SÓ INVENTAR UMA PAIXÃO
VEM FICAR COMIGO
E EU POSSO TE PROVAR QUE EXISTE

(SYLVIA PATRICIA)

Minha Galera


O minha maconha
Minha torcida
Minha querida
Minha galera
O minha cachoeira
Minha menina
Minha flamenga
Minha capoeira
O minha menina
Minha querida
Minha Valéria...
O minha maloca
Minha larica
Minha cachaça
Minha cadeia
Minha vagabunda
O minha vida
Minha mambembe
O minha ladeira
O minha menina
Minha querida
Minha Valéria...
O minha torcida
Minha flamenga
Minha cadeia
O minha maconha
Minha torcida
Minha querida
Minha galera
Minha vagabunda
Minha mambembe
Minha beleza
Minha copoeira...
O minha menina
Minha querida
Minha Valéria...
Minha torcida
Minha flamenga
Minha cadeia
O minha maconha
Minha torcida
Minha querida
Minha galera...

(Mano Chao)

Figura



À mim não importa ser a sombra
quando você é a figura
ser a situação
quando você
é o assunto

Eu nasci pra estar ao seu lado
mesmo se não estamos juntos
e é por isso
que quando gritas
permaneço calado

Como o Sol determina
retrato falado
meu pé de laranja lima

Mas somos assim como um desenho
talvez
reflete e refletor
Você
as imagens que tenho
as que quero
as que tenho amor

À mim não importa ser a sombra
quando você é a figura
ser a situação
quando você
é o assunto

(Orlando Morais)

Meninos

Vou pro campo
No campo tem flores
As flores tem mel
Mas a noitinha
Estrelas no céu, no céu, no céu...

No céu da boca da onça é escuro
Não cometa não cometa
Não cometa furo
Pimenta malagueta não é
Pimentão tão, tão, tão...

Vou pro campo
Acampar no mato
No mato tem pato
Gato, carrapato
Canto de cachoeira
Dentro d’água
Pedrinhas redondas
Quem não sabe nadar
Não caia nessa onda
Que a cachoeira é funda
E afunda

Não sou tanajura
Mas eu crio asas
Com os vagalumes
Eu quero voar, voar, voar...
O céu estrelado hoje é minha casa
Fica mais bonita
Quando tem luar, luar, luar...
Quero acordar com os passarinhos
Cantar uma canção com o sabiá

Dizem que verrugas são estrelas
Que a gente aponta
Que a gente conta
Antes de dormir, dormir, dormir...
Eu tenho contado
Mas não tem nascido
Isso é estória de nariz comprido
Deixe de mentir, mentir, mentir...

Os sete anões pequeninos,
Sete corações de meninos
E a alma leve, leve...
São folhas e flores ao vento
O sorriso e o sentimento
Da Branca de Neve, neve, neve...

Não sou tanajura...


(Xangai)

Rebeldia

Tudo bem, nosso caso foi sério
Isso não vou negar
Tantas coisas vivemos
Gostoso relembrar
E minha maior dor
Foi ter que te deixar
Muito além do que a gente podia imaginar
Um não fala com o outro... por que será?
Tá fazendo de tudo pra me provocar
Tenta me esquecer
Mas não é assim
Do dia pra noite... liga pra mim

Pára com esse jogo tolo, com essa brincadeira
Essa tua rebeldia está me machucando
Todo mundo deve ter um amor
Mas se for para viver dissabor
Quero sossego

(Leci Brandão)

Autonomia



É impossível nessa primavera eu sei
Impossível pois longe estarei
Mas pensando em nosso amor
Amor sincero
Ai, seu eu tivesse autonomia
Se eu pudesse gritaria
Não vou não quero

Escravizaram assim um pobre coração
É necessário a nova Abolição
Pra trazer de volta a minha liberdade

Se eu pudesse gritaria amor
Se eu pudesse brigaria amor
Não vou, não quero

(Cartola)

Tranquila



Tranqüila
Levo a vida tranqüila
Não tenho medo do mundo
Não vou me preocupar
Tranqüila
Levo a vida tranqüila
Não tenho medo da morte
Não vou me preocupar
Que passe por mim a doença
Que passe por mim a pobreza
Que passe por mim a maldade,
a mentira e a falta de crença
Que passe por mim olho grande
Que passe por mim a má sorte
Que passe por mim a inveja,
a discórdia e a ignorância
Tranqüila
Levo a vida tranqüila
Que me passe
A doença que me passe
A pobreza que me passe
A maldade que me passe
Olho grande que me passe
A má sorte que me passe
A inveja que me passe
A tristeza da guerra
Tranqüila
Levo a vida tranqüila

domingo, setembro 26, 2004

Vila do Sossego



Oh eu não sei se eram os antigos que diziam
Em seus papiros papillon já me dizia
Que nas torturas toda carne se trai
E normalmente, comumente, fatalmente, felizmente
Dispicentemente o nervo se contrai
Oh oh oh oh com precisão
Nos aviões que vomitavam pára-quedas
Nas casamatas, casas vivas, caso morras
E nos delírios, meus grilos temer
O casamento, rompimento, sacramento, documento
Como um passatempo quero mais te ver
Oh oh oh oh com aflição
Meu treponema não é pálido, nem viscoso
Os meus gametas se agrupam no meu som
E as querubinas meninas rever
Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço
Chame o padre ciço para me benzer
Oh oh oh oh com devoção

(Zé Ramalho)

Canção para um grande amor



Mas agora vai
Deixa o vento te seduzir
Deixa o novo sonho te invadir
E não volte nunca mais aqui pra me esperar
Mas agora vai
Lança teu destino em outro mar
Nâo recues nunca pra ancorar
Nunca pra duvidar

Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama
Deixa anoitecer
Tua chama, teus desejos

Mas agora vai
Porque ha vida em outra dimensão
Porque ha paz no outro coração
Porque com a gente não!
Porque com a gente não?
Mas agora vai
Buscar os novos horizontes
Pousar no colo de outros ombros
Saciar a sede do teu corpo louco

Vai pra sempre vai
ser feliz é uma estrada sem fim
Tens a força que eu nunca atingi
Tens a dor mas ainda sei que tens a mim

(Isabela Taviani)

Faltando um pedaço


O amor é um grande laço
Um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculo
Pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada
Com a fuga de uma ilha
Tanto engorda quanto mata
Feito desgosto de filha
O amor é como um raio
Galopando em desafio
Abre fendas, cobre vales
Revolta as águas dos rios
Quem tentar seguir seu rastro
Se perderá no caminho
Na pureza de um limão
Ou na solidão do espinho
O amor e a agonia
Cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio
O cio vence o cansaço
E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o meu nos seus braços.

(Djavan)

Iolanda


Esta canção
Não é mais que uma canção,
Quem dera fosse uma declaração de amor
Romântica,
Sem procurar a justa forma
Do que me vem de forma assim tão caudalosa,
Te amo, te amo,
Eternamente te amo.

Se me faltares
Nem por isso eu morro,
Se é pra morrer
Quero morrer contigo.
Minha solidão
Se sente acompanhada,
Por isso, às vezes, sei que necessito
Teu colo, teu colo,
Eternamente teu colo.

Quando te vi
Eu bem que estava certo
De quem me sentiria descoberto.
A minha pele
Vais despindo aos poucos,
Me abres o peito quando me acumulas
De amores, de amores,
Eternamente de amores.

Se alguma vez
Me sinto derrotado,
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo
Que tu me ensinaste.
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda,
Eternamente Iolanda.
Iolanda,
Eternamente Iolanda,
Eternamente Iolanda.


(C. Buarque/ P. Milanes)

Esquece e vem



Dói mais teu silêncio que tua agressão
Tentar vencer
Saber dizer não
Ter seu espaço
Sua opção
Tudo em vão
A gente se esquece e tudo promete
Tenta não ver
Que enlouquece
A barra pesada
Isso nunca mais
Te encontrei

Nada adianta e não tem disfarce
Pra que mentir
Diz a verdade
Tanta solidão
A quem convém?
Esquece e vem

A gente quase tudo bem

(Nico Rezende)

segunda-feira, setembro 20, 2004

Se eu quiser falar com Deus


Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar

(Gilberto Gil)

Verdade chinesa

Era só isso que eu queria da vida:
Uma cerveja, uma ilusão atrevida
Que me dissesse uma verdade chinesa,
Uma intenção de um beijo doce na boca.

A tarde caiu e te levanta a magia,
Quem sabe a gente vai se ver outro dia,
Quem sabe o sonho vai ficar na conversa,
Quem sabe até a vida pague essa promessa.

Muita coisa a gente faz
Seguindo o caminho que o mundo tracou,
Seguindo a cartilha que alguém ensinou,
Seguindo a receita da vida normal.

Mas o que é a vida afinal?
Será que é fazer o que o Mestre mandou
E comer o pao que o diabo amassou
Perdendo da vida o que tem de melhor . . .

Senta, se acomoda a vontade,
Tá em casa, toma um copo,
Dá um tempo e a tristeza vai passar. . .

Deixa pra amanhã,
Tem muito tempo,
O que vale é o sentimento
E o amor que a gente tem no coração . . .

Era só isso que eu queria da vida,
Uma cerveja, uma ilusão atrevida
Que me dissesse uma verdade chinesa,
Uma intenção de um beijo doce na boca . . .

Gabriel

É só de ninar
E de desejar que a luz do nosso amor
Matéria prima dessa canção
Fique a brilhar
E é pra você
E pra todo mundo que quer trazer assim
A paz no coração
Meu pequeno amor
E de você me lembrar
Toda vez que a vida mandar olhar pro céu
Estrela da manhã
Meu pequeno grande amor
Que é você Gabriel
Pra poder ser livre como a gente quis
Quero te ver feliz


(Beto Guedes)

Você pode ir na janela


Se não vai
Não desvie a minha estrela
Não desloque a linha reta

Você só me fez mudar
depois mudou de mim
Você quer me biografar
Mas não quer saber do fim

Mas se vai
Você pode ir na janela

Pra se amorenar no sol

Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Vai sem duvidar

Mas se ainda faz sentindo, vem
Até se for bem no final

Será mais lindo
Como a canção que um dia fiz
Pra te brindar


(GRAM)

sábado, setembro 18, 2004

"Não demora
meu sorriso
te preciso..."

(Luiz Caldas)